Robin Hood e a liberdade de conhecimento – e por que não, entretenimento?

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Recordar é viver. E o personagem Robin Hood faz parte do meu, e do imaginário infantil de muitas pessoas. Esse “herói” mítico inglês, faz parte não só da cultura inglesa, mas da mundial. Socializado para o mundo através de filmes, desenhos e outras publicações, Robin Hood continua povoando o nosso pensamento.

Relatos diversos sugerem que Robin era mais do que apenas um fora-da-lei que vagueava pelas florestas. Os mesmos relatos nos informam que Robin pela liberdade. Segundo nos conta a história, Robin era filho do Barão de Locksley e viajava com o Rei Ricardo Coração de Leão para catequizar os hereges, e durante esta cruzada foi feito prisioneiro. Conseguindo fugir, retorna à Inglaterra, e percebe que John, o segundo herdeiro direto assume o trono no lugar de Ricardo Coração de Leão, mata o pai de Robin, aumenta os impostos e destrói o castelo onde Robin morava. Por força das circunstâncias, passa a morar na floresta de Sherwood, onde lidera um grupo de homens em uma investida contra o príncipe John. Nesse ínterim, Robin atuava como saqueador em “parceria”com João Pequeno e Frei Tuck, para ajudar aos que se tornaram pobres por causa da ganância de John e lutava para reaver sua posição nobre. Como resultado da investida de Robin contra John, o grupo liderado por Robin, vence, ele casa-se com Maid Marian, e com o retorno do Rei Ricardo Coração de Leão, é nomeado cavaleiro recuperando assim sua nobreza.

Não existem comprovações históricas de que Robin Hood realmente existiu. Mas isso não nos impede de aproveitar sua “estória” para extrair algumas reflexões relevantes para o mundo em que vivemos hoje. Fato é que, ser Robin Hood, hoje não é um privilégio de poucos. Não é mais uma aventura épica com pequenas participações populares. Hoje vivemos em uma sociedade em rede. Conforme afirma Castells (2007, p.566), “redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada integrando novos nós desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmo códigos códigos de comunicação (por exemplo valores, ou objetivos de desempenho).” Pode-se citar como exemplos de valores, fundamentais em qualquer época, mas principalmente em evidência hoje, liberdade e acessibilidade econômica. Assim como as batalhas por liberdade e “justiça”capitaneadas por Robin e sua trupe, aconteciam logicamente em um local, enquanto que as batalhas contemporâneas, hoje acontecem em um lugar virtual, denominado por Lévy (1999, p.92) como ciberespaço. Segundo ele, o ciberespaço é o “espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial de computadores e das memórias dos computadores.”

Tendo estabelecido esses conceitos, podemos afirmar que muito do que fazemos hoje, o fazemos em rede, e através do ciberespaço. Um dos principais meios de acesso ao ciberespaço é a internet, a interconexão mundial de computadores. Dentro deste universo de ferramentas e aplicações virtuais, e por isso intangíveis, existem diversos meios comunicação que viabilizam a sociedade em rede.

É importante salientar que as ações executadas no ciberespaço refletem diretamente no universo físico. Meios que utilizamos apenas para entretenimento como blogs, redes sociais, widgets, sites, wikis e outros meios também podem ter uma conotação política não-partidária (ou partidária, se preferir). Robin Hood utilizava arco e flechas para alcançar os objetivos de liberdade em sua época. Era o que havia de disponível. Hoje a miríade de informações, aplicações, e ferramentas disponíveis talvez nos deixem admirados de como utilizar tudo isso de forma relevante. Mas hoje, temos um alcance de comunicação jamais obtido por gerações anteriores. Falamos não para dez pessoas, mas para milhões.

Atualmente temos muitos meios para nos divertir na web. Vídeos, fotos, jogos on-line e tudo mais funciona diretamente, tornando sistemas operacionais e aplicativos que usamos cada vez mais irrelevantes. O mundo está se tornando cada vez mais cross plataform. Cada vez mais open. Cada vez mais free. A questão é que existem “príncipes John”, como na história de Robin Hood, que são gananciosos tentam atravancar o caminho natural do progresso. Ao fazerem isso, donos de grandes grupos de comunicação, grandes empresas e personalidades, não somente prejudicam a nós cidadãos (e consumidores, é claro!), mas a si próprios. Algumas atitudes como as referentes a música e o direito autoral, a software e suas licenças e outros temas correlatos tem revelado uma visão estreita de mercado. O problema disso é que esse modelo de abordagem mercadológica, não é sustentável; ou seja, é como tentar gerir um sistema linear finito; infinitamente. Simplesmente não funciona. É um modelo: a “indústria” ganha e o consumidor “perde”. Existem órgãos e personalidades que objetivam restringir diversas ações na internet que afetam a diretamente a sua essência: a liberdade. A internet foi construída em protocolos livres, abertos, sua característica relacional também se faz dessa forma, como um sistema homeostático que se auto-regula com o ambiente. Esse ambiente auto-regulatório funciona, de forma geral, muito bem.

Em grande parte das notícias que acesso na web, muitas descrevem apenas o lamento de empresas e personalidades por modelos de negócios que insistem em existir, mesmo não funcionando mais. Comunidades e algumas poucas empresas já perceberam isso. É como se Robin Hood avisasse a grande indústria: “- Olha, vocês tem a estrutura, muito dinheiro, mas são inadequados. Vocês não vão resistir!”. Sua história ilustra bem esse exemplo. John toma o reino de Ricardo Coração de Leão. Destrói o castelo e mata o pai de Robin. Vemos que Robin une-se a uma comunidade, injustiçada por John. E os lidera contra John. O que é este exemplo senão uma grande analogia do que acontece na internet?

Um exemplo pessoal foi quando participei do abaixo-assinado pelo fim da CPMF. Participei pela internet e vi pela televisão vários carrinhos de supermercado cheios de assinaturas entrando em Brasília. Fim da CPMF! E eu participei disso. Temos armas: Blogs, Wikis, Vídeos, Imagens, Redes Sociais, e muitas mais. Temos comunidades: Movimento Música Pra Baixar (MPB), Movimento Software Livre e várias outras iniciativas. Falta-nos consciência de que mesmo que acessemos pouco a internet, ou que dependamos pouco dela, as ações executadas no ciberespaço ecoam na sociedade civil. Afetam minha possibilidade de exercer ou não cidadania. A discussão de direitos autorais é uma discussão minha e sua, não apenas de que trabalha com música. A discussão sobre software livre e adoção de formatos abertos não é apenas uma discussão minha; mas de todos. O resultado das discussões na internet transcendem-na. Afeta-nos. Ciberativismo é ativismo social.

Referências:

ROBIN Hood. In: Wikipédia: A enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Robin_Hood> . Acesso em 02 jan. 2010.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999, p.92.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Paz e Terra, 2007, p.566.

Publicado na Revista Espírito Livre nº 10, com o título modificado para esta postagem.

Para saber mais sobre a Revista Espírito Livre:

http://www.revista.espiritolivre.org/wp-content/plugins/download-monitor/download.php?id=10

http://revista.espiritolivre.org/

Entendendo: A contribuição da administração para o software livre

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Foto tirada por John Vetterli (http://www.flickr.com/photos/jvetterli/)

Good evening guys!

Esse é o primeiro post feito no meu MacBook. E espero, que seja um post reativador. Preciso postar com mais frequência. Não é falta de ideias. É falta de dedicação mesmo. Mas esse ano vou dar um gás nesse blog. Não é uma promessa. É uma meta.

Primeiramente, um update do post anterior. Passei em todas a matérias que me propus a fazer no período passado .Em segundo lugar, Tenho que agradecer ao comentário do Murilo, que me fez pensar em vários assuntos, e me fez revisar esse texto. Brigado man!

Vamos ao que interessa. O assunto deste post é como a ciência da administração pode contribuir para um desenvolvimento sustentável do software livre proporcionando um ecossistema produtivo. É importante ressaltar que as impressões analisadas por mim sobre o mercado econômico do software livre no Brasil são baseadas em uma percepção empírica do contexto. Estou trabalhando para mudar isso. Estou escrevendo dois artigos sobre software livre para contribuir com uma visão mais científica-qualitativa do software livre. Aproveito para esclarecer que a análise de demanda e oferta é apenas UMA, de muitas outras contribuições que a administração pode oferecer para o crescimento do software livre.

Dito isto, vamos nos concentrar no tema do post. A principal contribuição da administração para a expansão sustentável do software livre dá-se, em minha opinião, no campo da compreensão do funcionamento da lei da oferta e da demanda. Em termos gerais, pode-se dizer que aumento do preço de um produto se dá quando há oferta menor do que a demanda, ou escassez dele no mercado. Os preços reduzem quando há oferta maior do que a demanda, ou excesso de um determinado produto no mercado. Essa explicação pode ser facilmente compreendida da seguinte forma:

Oferta > Demanda = Redução do preço do produto.

Oferta < Demanda= Aumento do preço do produto.

Para esse post assumiremos que “produto” será o software livre não-comercial, “oferta” será a quantidade de treinamentos e alunos capacitados em tecnologias livres, e “demanda” será a necessidade que as empresas tem dessa mão-de-obra. Estabelecido isso, é possível perceber, de forma geral, que fóruns e eventos em geral investem pesadamente em workshops para capacitarem usuários finais nas ferramentas livres. Isso traduz-se em formar a oferta de software livre. É fato também que poucos fóruns, congressos, simpósios e outros eventos dão pouca ou nenhuma atenção a discussão séria de viabilização de software livre nas empresas. Isso, infelizmente tem-se traduzido em não formação de demanda. Na minha experiência atual, como pesquisador de software livre, tenho notado rejeição nas empresas privadas. O que alegam, é que “determinado aplicativo naõ funciona em Linux” ou que “determinado software não é compatível com  o que fazemos” ou ainda, “software livre é coisa de partido de esquerda”. O que na minha opinião acontece muito são apresentações de cases de sucesso em organizações governamentais. E se acontecem com muita frequencia em empresas privadas, não tem muita visibilidade. É importante lembrar que se desenvolvermos excessivamente oferta ou demanda, ambas atitudes serão prejudiciais. O desenvolvimento excessivo da oferta de mão-de-obra, como na minha opinião vem acontecendo, é prejudicial por que em pouco tempo, a mão-de-obra será desvalorizada, considerando que temos pouca demanda. A empresas  poderão “enxergar” da seguinte forma: “Qualquer um faz isso, então vamos pagar vinte reais”. É o que acontece hoje com a formatação de computadores. Pra que pagar, se cada família tem um sobrinho ou um primo de 10 anos que sabe fazer isso?

Engana-se quem pensa que temos um mercado econômico de software livre. Não temos. Temos apenas a oferta de software livre. Ressalto que existem ótimas iniciativas (isoladas infelizmente), para vialbilizar o mercado econômico de software livre, mas em geral, temos apenas oferta, sem demanda. Para afirmar que não existe mercado econômico de software livre precisa-se definir o conceito de mercado. Segundo a Wikipedia (2010):

“Designa-se por mercado o local no qual agentes econômicos procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Os mercados tendem a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.”

O local onde os agentes econômicos realizam essas transações está cada vez mais desterritorializado. Hoje, um dos grandes locais onde acontencem essas trocas sejam por unidades monetárias, bens tangíveis ou intangíveis, é o ciberespaço. Existe um mercado muito bem desenvolvido de software livre. O mercado de trocas de bens intangíveis, que só alcançam a tangibilidade através da gravação ou impressão em mídias físicas. A troca de conhecimento, de informações, de produções livres. Essa é uma parte importante. Não deve atrofiar para o desenvolvimento de outra. Precisamos desenvolver a comunicação com as  empresas de forma mais efetiva. Devemos mostrar, evidenciar que o software livre é melhor não por que são feitos por pessoas legais. Mas por que são superiores em qualidade de código. Isso graças ao código poder ser revisado e alterado infinitamente. E que um código melhor escrito  pode trazer mais estabilidade ao negócio em que o empresário está envolvido. E que ele passará menos aborrecimento e menos tempo resolvendo problemas de instabilidade no sistema/aplicativo dele. A empresa só precisará pagar (ou não) por um treinamento no início da implantação do software. Ou se não quiser pagar, conseguirá suporte voluntário na internet.

Acredito ser necessário monetizar o software livre. Criar uma economia em torno dessa já estabelecida comunidade. Gerar valor econômico e não apenas social. Acredito que o software livre já é muito rotulado como “ideologia”. Acredito que se tenha uma abordagem ideológica. Mas qual é o problema de ganhar dinheiro de forma honesta e ética com a minha “ideologia”?Em contrapartida acredito também que seja necessário uma abordagem mais profissional-cientifica do software livre. Não elitista. Mas profissional, séria. Pronta para discutir resultados concretos ao invés de apenas ideias. Discutir números. Evidenciar evoluções feitas. Indentificar as falhas. Interface? Compatibilidade? Estabilidade? Oque está faltando para tornar o software livre uma realidade nas empresas? Como resolver? Plano de ação e vamos prá frente!

Uma grande contribuição para o software livre não comercial tem sido o Ubuntu. Pode ser encontrado gratuitamente para download na internet, pode ser soclicitado um CD gratuito pelo correio e ainda pode ser redistribuído e modificado por usuários finais. Temos por exemplo o Xubuntu, Kubuntu, Edubuntu, Ubuntu Studio e o que mais a criatividade permitir. No caso do Ubuntu, existe uma empresa que patrocina esta distribuição GNU/Linux: A Canonical. A empresa dirigida por Mark Shuttleworth, em 2005 criou uma fundação para garantir apoio e o desenvolvimento das versões posteriores à 5.10. Esse “suporte” feito pela Canonical, confere uma certa credibilidade ao Ubuntu. Por serem lançadas novas versões semestralmente, é possível programar um upgrade; o que é muito importante para empresas que utilizam este sistema operacional. Existem também as versões LTS (Long Term Support), que são versões com suporte estendido, garantindo assim vida longa ao sistema operacional, partindo do pressuposto que empresas não trocam de sistemas operacionais com tanta frequencia como os usuários domésticos early adopters.

Todas essas ações não fazem do Ubuntu o melhor sistema operacional necessariamente. Mas fazem uma contribuição muito grande para todo o ecossistema do software livre. A chegada do Ubuntu veio trazer respostas à vários questionamentos e mitos. Linux é difícil de usar foi uma delas. O Linux é mal-acabado foi outra. E assim, um a um, os mitos foram caindo. Existem muitos outros mitos a serem desfeitos.

Um dos principais mitos para mim, são os formatos. O uso de software livre não está necessariamente ligado ao uso de formatos abertos. Mas para mim, deveria ser intrinsecamente ligado. Ambos tem abordagens amplas de mercado econômico, baseados em competência. Vejamos: O software livre tem todo o seu código disponível para visualização, alteração e estudo, e pode ser usado para qualquer fim e por qualquer pessoa. Os formatos abertos tem suas especificações disponíveis para que possam ser implementados em diversos softwares. Notaram a semelhança? Utilizar formatos proprietários é tão prejudicial quanto utilizar software proprietário. E não afirmo isso baseado em concepções ideológicas, e sim mercadológicas. Utilizar software livre e formatos abertos é acreditar na livre concorrência. Em um mercado econômico aberto, em que todos tem acesso à informação. Mesmo assim, pode-se escolher prestadores de serviços para executarem tarefas que não sabem ou não estão dispostos a realizarem. Ou seja, escolhe-se por quem tem mais competência, e não por quem tem à informação. A informação é livre. O que falta, na minha análise, é divulgar resultados comparativos criando documentos que comprovem a eficácia do uso de software livre e de formatos abertos. Documentos do tipo: “.doc vs. .odt”  “.jpg vs. .png” “.cdr vs. .svg”. Análises sérias de desempenho de formato. Não adianta termos a aprovação da ISO para os formatos ODF (OpenDocument Format) se esse padrão não é utlizado no dia-a-dia. Não adianta termos o .svg como formato de vetores criado pelo W3C (World Wide Web Consortium), se as pessoas preferem utilizar o .cdr e em muitos casos, pelo menos em Cachoeiro de Itapemirim onde moro atualmente, nem ouviram falar do .svg.

Concluo este texto deixando o seguinte questionamento: O que podemos fazer efetivamente para que as empresas levem o software livre a sério, ao invés de o considerarem como um “brinquedinho” de geeks e nerds? Essa pergunta não é para ficar pensando. É para agir. Até o próximo post.

Referências:

MERCADO. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado&gt; Acesso em: 25 jan. 2010.

Entendendo: Uma pequena explicação de um grande desafio

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Boa tarde pessoal,

Em primeiro lugar quero agradecer a todos que visitam meu blog e principamente aqueles que conseguem resolver seus desafios com as sugestões aqui contidas. Hoje não escreverei especificamente sobre Debian, software livre ou coisas afins. Hoje será um post explicativo. Ocorrerá creio que até meados de novembro uma certa inconstância nos posts. O motivo é que estou cursando treze discilpinas neste período da faculdade, e estou estudando de manhã e à noite todos os dias e trabalhando a tarde. Por isso, como também tenho família para priorizar, meu tempo disponível se divide entre família e projetos e desafios pessoais. Apesar de toda a correria, estou aprendendo muito neste período. Fruto dessa dedicação à faculdade, recentemente conheci pessoas muito interessantes com objetivos semelhantes aos meus. Foi o Fórum de Mídia Livre, uma caravana itinerante chegou a  Cachoeiro de Itapemirim/ES no Centro Universitário São Camilo Espírito Santo nos dias 18 e 19 de setembro deste ano. O mais interessante do fórum não foi somente a discussão a nível  de oficinas e workshops e sim o networking que pude fazer. Conhecer pessoas novas sempre oxigena o meu cérebro. Coloca em cheque as minhas crenças enquanto coloco em cheque as do outro. Agradeço muito ao pessoal que conheci no fórum: Júlio Valentim, Fábio Malini, Orlando Lopes, Thalles, Murilo, Eduardo Lucas, e até um pessoal aqui da São Camilo mesmo, que não tinha contato antes; Luiz Phelipe (acho que é assim…) e a coordenadora do curso de comunicação social, Adriane Fin (Acho que é isso também.). Se não tivesse evento algum, só o fato de poder conversar com estas e outras pessoas, que infelizmente não lembro o nome, já teria sido válido. Ao pessoal do Fórum de Mídia Livre muito obrigado pelo incentivo ao meu blog e as orientações e sugestões que me deram. Obrigado e até o próximo post. #apoesiaprevalece.

Executando: Instalação do RealPlayer 11 Gold no Debian Lenny

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Boa noite pessoal!

Desculpem a inconstância nas postagens. Quem faz faculdade sabe o que é final de período!
Mas vamos ao trabalho.
Como vocês sabem, o conteúdo desse blog cresce de nível de acordo com que eu vou descobrindo as soluções. Hoje trilhei especialmente para vocês um longo caminho. O de remover o RealPlayer de maneira limpa. Mas isso eu ensinarei no próximo post que estou preparando. Por enquanto vamos aprender a instalá-lo.

1º passo:

Acesse o site do RealPlayer para GNU/Linux e se você estiver utilizando o Debian, selecione DEB Package.

2º passo:

Aparacererá uma janela parecida com essa, abaixo. Salve o arquivo na pasta de sua preferência e aguarde o término do download. No meu caso vai para /home/savio/Desktop.


3º passo:

Logo após o término do download, acesse o terminal do Debian no seguinte caminho: Aplicações>Acessórios>Terminal. Com a janela do terminal aberta logue-se como root (super-usuário), como aparece nessa tela:


4º passo:

Acesse a pasta em que você salvou o download. Como eu disse, minha pasta é /home/savio/Desktop. Por isso, digitei o “cd” e o caminho (/home/savio/Desktop) e teclei . Tenha como exemplo a tela abaixo:


5º passo:

Depois de estar “dentro” do diretório onde você salvou o arquivo, digite o comando “ls” (sem aspas) e tecle . Esse comando vai listar todo o conteúdo da pasta a qual você está. Sabendo disso, você digitará o comando “dpkg -i nomedopacote.deb” – tudo sem aspas e no lugar de “nomedopacote.deb” digite o nome do pacote que você salvou. Provavelmente será RealPlayer11GOLD.deb. Se quiser pode só começar a digitar o nome do pacote e teclar que o nome é automaticamente completado. Depois do tecle e o terminal estará parecido com essa tela:

E ao final de todo procedimento ficará assim:

6º passo:

Após isso, você pode encerrar o terminal, e acessar o RealPlayer 11 pelo seguinte caminho:
Aplicações>Som e Vídeo>RealPlayer 11.
A primeira tela do RealPlayer deve ser parecida com essa:
Você pode conferir também que o RealPlayer já associa os arquivos .mp3 a ele mesmo como podemos perceber através dessa tela:

Espero ter ajudado com essa dica. Mas sei que ajudarei muito mais aos aflitos que querem remover o RealPlayer com sucesso do seu sistema operacional. Aguardem. Em breve o post sobre a remoção do RealPlayer. E enquanto isso… Don’t panic!

Executando: Configuração de resolução da janela de início de sessão no Debian Lenny através do xorg.conf

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Boa noite pessoal!

Estou postando essa dica com muita satisfação. Depois de algumas pesquisas e aparentemente não ter encontrado uma solução específica para esse problema, fiquei muito feliz de ter conseguido configurar isso corretamente.
Aqueles que convivem com o problema da tela de login com resolução maior do que a da área de trabalho sabe como isso incomoda. Dá a impressão de que o sistema não funciona direito, de que a quea tela não foi feita para o seu computador. É simplismente horrível.
Depois de investigar em todas as configurações possíveis pelo GNOME, no ambiente gráfico, resolvi depois de muito tempo dar uma olhada no meu xorg.conf. Procedimento normal:
$ su
Senha:

#gedit /etc/X11/xorg.conf

Abrindo o arquivo no gedit, vi o seguinte:

# xorg.conf (X.Org X Window System server configuration file)

Section “InputDevice”
Identifier “Generic Keyboard”
Driver “kbd”
Option “XkbRules” “xorg”
Option “XkbModel” “abnt2”
Option “XkbLayout” “br”
Option “XkbVariant” “abnt2”
EndSection

Section “InputDevice”
Identifier “Configured Mouse”
Driver “mouse”
EndSection

Section “Device”
Identifier “Configured Video Device”
EndSection

Section “Monitor”
Identifier “Configured Monitor”
Modeline “1440×900” 106.47 1440 1520 1672 1904 900 901 904 932 -HSync +Vsync

EndSection

Section “Screen”
Identifier “Default Screen”
Monitor “Configured Monitor”

SubSection “Display”
Virtual 2048 1024
Modes “1440×900”

EndSubSection

EndSection
Antes de entrar na solução exatamente devo muitos agradecimentos a toda a comunidade Debian-BR no orkut, que sempre me ajudam e que logo que instalei o Debian eles me ajudaram imensamente para configurar meu xorg.conf, no diabólico chip VIA. Obrigado à todos.
Vamos logo à solução:
Analisei o arquivo todo, e fui procurando alguma coisa que poderia estar estranha. Antes de mudar o arquivo e salvar, fiz uma cópia para restaurar as configurações caso desse algo errado.

Analisando, cheguei a seguinte parte:

SubSection “Display”
Virtual 2048 1024
Modes “1440×900”

Pensei… por que o parâmetro “Virtual” está como 2048×1024 se a minha resolução padrão é 1440×900? Vou alterar isso e ver no que dá.
Muito bem, alterei e ficou assim:

SubSection “Display”
Virtual 1440 900
Modes “1440×900”

Salvei o arquivo, e reiniciei o ambiente gráfico com Ctrl+Alt+Backspace, e para minha surpresa lá estava minha tela de login perfeitamente adequada ao meu monitor. Sucesso!
Por isso, lembrando sempre de Douglas Adams, que diz: “Não entre em pânico!”
Até a próxima pessoal! That’s all folks!

Executando: Instalação do Dropbox 0.6.507 no Debian Lenny

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Boa tarde pessoal!

Para aqueles que gostam de guardar seus arquivos também na Web, existe uma opção bem interessante que é o Dropbox. Não vou dar explicações de como ele funciona, mas apenas que é multiplataforma, sincroniza arquivos e não tem limite de tamanho por arquivo. O foco desse post é instalar o pacote nautilus-dropbox.
Mãos à massa!

Para estes passos, parto do pressuposto que você já tem uma conta no Dropbox. Se não tiver, e quiser abrir uma, clique aqui.

Ok. Vamos lá. Logue-se em sua conta do Dropbox, e vá até a guia “Install”:

Depois disso, já na guia “Install”, clique no maior botão azul disponível, o “Free Download”.

Após você clicar nesse botão, a seguinte tela será exibida:

Não sei vocês mas a minha tendência é sempre procurar pelos pacotes mais atualizados. Por isso quando entrei nessa página já fui procurar pelo pacote mais atualizado, o “Ubuntu 9.04 (x86). Uma pequena observação se faz necessária nesse momento. Espero ser do conhecimento de todos que o Ubuntu é uma distribuição baseada no Debian, e por isso usando o mesmo método de empacotamento, os pacotes .deb. Se você é um feliz usuário do Debian Lenny como eu, e foi tentar instalar pelo pacote do Ubuntu 9.04, vai enfrentar alguns problemas. Por isso selecionei o pacote do Ubuntu 7.10 (x86), que correu tudo tranquilamente. Os problemas que você precisará enfrentar não é nada demais, apenas alguns pacotes que o pacote nautilus-dropbox para Ubuntu 9.04, pedem que sejam atualizados, e como sabemos, o Debian não preza pelos mais atualizados e sim pelo mais seguros e estáveis.

Aqui vai uma screen do terminal com os erros caso você queira instalar o pacote para Ubuntu 9.04:


Continuando. Depois de você baixar o pacote .deb para a versão 7.10 do Ubuntu, para instalar no seu Debian Lenny, agora um procedimento básico. Acesse o terminal, navegue até a pasta em que você fez o download do pacote e execute os seguintes comandos (comandos executados como root):

dpkg -i nomedopacote.deb

Depois disso, o terminal executará os procedimentos normais, e se tudo estiver certo, o Dropbox estará instalado na categoria “Internet” do menu “Aplicações”. Após isso o Dropbox ainda não estará devidamente instalado, oque foi instalado é uma espécie de gerenciador de downloads que agora fará o download efetivo do Dropbox, aparecerá uma tela desse tipo após você clicar em Dropbox no menu “Aplicações”:


Depois disso, clique novamente no no ícone do Dropbox, e configure-o de acordo com as suas preferências.

Espero novamente ter ajudado. That’s all folks!

Executando: Extração de músicas com o Sound Juicer 2.22.0

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Boa tarde pessoal, na minha mais nova vida de “user GNU/Linux” estou levando a máxima “DON’T PANIC” (Não entre em pânico) de Douglas Adams, o autor de o Guia do Mochileiro das Galáxias, ao extremo. Depois de passar alguns desafios em várias configurações do Debian, (Alguns mais sérios do que os outros, é verdade) estou começando a sentir o prazer de utilizar este maravilhoso sistema operacional. Uma das coisas que mais estavam me chateando era não conseguir extrair meus CD’s para mp3 no Debian. Nessas tentativas desesperadas e parcialmente irracionais, decobri que a calma, a paciência e o foco são grandes aliados para resolução de problemas. Inclusive esse resolvi com esses aliados. Fiquei várias noites acordados tentando resolver isso. Em vão. Acredito que além de paciência, calma e foco, outras duas coisas estão sendo essenciais para resolver problemas diversos relacionados ao Debian: A comunidade Debian-BR no orkut, que participo e também meus estudos nesse assunto. Foi um conjunto de ações. Mas vamos lá. Vamos à solução.

1º Não se desespere. Não comece a instalar todos os ripadores de CD disponíveis nos repositórios. Isso só vai causar desorganização no seu sistema, e isso acredite, você não vai querer.

2ºProcure ver se todos os codecs estão instalados. Sinceramente, ainda não sei quais codecs exatamente fazem a diferença nessa tarefa, mas sei que mesmo depois de instalar praticamente todos os GStreamer e o w32codecs, ainda assim a extração de mp3 não funcionava. Dê uma olhada no Synaptic e no Adicionar/Remover aplicações.

3º Se mesmo depois disso tudo a extração para mp3 não funcionar, vá ao terminal, logue-se como root (su), e digite simplismente isso:

aptitude install gstreamer0.10-lame

Provavelmente depois disso o terminal vai executar aquele processo padrão:

Lendo listas de pacotes… Pronto
Construindo árvore de dependências
Lendo informação de estado… Pronto
Lendo informações estendidas de estado
Inicializando estados de pacotes… Pronto
Escrevendo informações estendidas de estado… Pronto
Lendo descrições de tarefas… Pronto
Os NOVOS pacotes a seguir serão instalados:
gstreamer0.10-lame
0 pacotes atualizados, 1 novos instalados, 0 a serem removidos e 0 não atualizados.
É preciso obter 68,4kB de arquivos. Depois do desempacotamento, 131kB serão usados.
Escrevendo informações estendidas de estado… Pronto
Obter:1 http://www.debian-multimedia.org lenny/main gstreamer0.10-lame 0.10.10-0.0 [68,4kB]
Buscados 68,4kB em 3s (18,3kB/s)
Selecionando pacote previamente não selecionado gstreamer0.10-lame.
(Lendo banco de dados … 132112 arquivos e diretórios atualmente instalados).
Desempacotando gstreamer0.10-lame (de …/gstreamer0.10-lame_0.10.10-0.0_i386.deb) …
Configurando gstreamer0.10-lame (0.10.10-0.0) …
Lendo listas de pacotes… Pronto
Construindo árvore de dependências
Lendo informação de estado… Pronto
Lendo informações estendidas de estado
Inicializando estados de pacotes… Pronto
Escrevendo informações estendidas de estado… Pronto
Lendo descrições de tarefas… Pronto

Uma pequena observação: Veja como está o seu sources.list. Veja se o repositório necessário está lá.

Abaixo segue uma cópia fiel do meu sources.list:

#Mirrors encontrados em http://wiki.forumdebian.com.br/index.php/Sources.list%5B1%5D

#Mirrors de segurança [1]
deb http://security.debian.org/ lenny/updates main contrib
deb-src http://security.debian.org/ lenny/updates main contrib

#Mirrors oficiais[1]
deb ftp://ftp.br.debian.org/debian/ lenny main contrib non-free
deb http://linorg.usp.br/debian/ lenny main contrib non-free

#Mirror de multimídia
deb http://www.debian-multimedia.org lenny main

Espero ter ajudado. Qualquer dúvida estou á disposição. Até a próxima, e lembrem-se Don’t panic.

Entendendo: Sistemas operacionais, browsers e hardware.

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Feliz ou infelizmente, acabei de ler uma notícia no mínimo interessante. “ASUS trai Linux e declara amor ao Windows“. Senti-me tentado a não postar sobre isso, já que provoca discussões calorosas. Mas sinceramente não resisti. Cada dia que passa fico mais decepcionado com as ações de empresas de tecnologia e também com seus acordos comerciais. Estava cogitando seriamente a possibilidade de comprar um Eee PC para mim, e claro, instalar o Debian nele. Isso seria ótimo, visto que em minhas análises o Eee PC foi o que mais me agradou.
O problema surge exatamente na seguinte questão: Estou passando por uma fase de extrema revisão dos meus conceitos, e entre eles vem se abrigando conceitos como software multiplataforma, interoperabilidade, padrões abertos e outros conceitos bem diferentes da realidade em que estou inserido. A grande questão que se forma é: Será que continuaremos na mão de empresas não-éticas (prefiro dar essa nomenclatura do que entrar em conceitos mais “perigosos” como antiético), como um exemplo mor, a Microsoft, conhecida por aqueles que se interessam em aprofundar um pouco na área, histórica, digamos assim da tecnologia, como uma empresa extramente ligada à ações de caráter questionável para conseguir seus objetivos. Se você não faz ideia do que estou falando procure um documentário produzido pela Discovery Channel entitulado: “Internet: A guerra dos navegadores” e entenda um pouco de como a Microsoft conseguiu tirar o excelente Netscape do mercado e empurrar goela a baixo, o pior navegador existente, na minha opinião, o Internet Explorer, considerando o tempo de existência e seu atual estado de desenvolvimento. E se quiser ver um pouquinho mais sobre a Microsoft veja também o filme: “Piratas do Vale do Silício”.
Mas, comentando a notícia, encontramos a ASUS, se afiliando a uma política na minha opinião extremamente ridícula. It’s better with Windows (tradução livre: “É melhor com o Windows”), é o nome do da iniciativa da Microsoft. Para mim, mais uma campanha restritiva do mesmo tipo e propósito: “Melhor visualizado no Internet Explorer” que encontramos em muitos sites. Na minha opinião essas campanhas não ajudam em nada. Para os incautos da informática, essas campanhas só servem para perpetuar o domínio não merecido dos piores softwares da história, que são populares, mas não necessariamente bons. Leia-se Microsoft Windows como sistema operacional, e como navegador de internet, o Windows Internet Explorer. Talvez, esteja jogando pesado demais, mas parece que só assim as pessoas opinam, e saem da inércia que vivem, estagnadas, pirateando software, como se fosse de graça. Estou cansado de ouvir conversas ou ver notícias como essas da ASUS. Não pela traição ao Linux como a reportagem se refere. Mas pela mentalidade assumida por uma empresa de alcance mundial. É extremamente triste ler notícias como essa. Cada dia que passa, parece que estamos andando para trás. Em uma época, onde muitas pessoas tem acesso á internet, e tem sido cada vez mais comum a prática de trabalhos colaborativos e/ou compartihados, ver uma campanha dessa é ridículo, no mínimo. A empresa que revolucionou a indústria, criando os netbooks, e que para mim era símbolo de inovação, agora, virou simplismente mais uma empresa que não vou recomendar. O que precisamos hoje, é de produtos cada vez menos restritivos. Netbooks, notebooks, computadores de mesa, celulares, enfim, qualquer dispositivo que necessite de sistema operacional, seja produzido otimizado para qualquer sistema operacional, e os sites para qualquer navegador. E creiam no que eu digo: Se determinado hardware não é compatível com seu sistema operacional, ou não existe driver disponível para ele, a responsabilidade não é apenas de quem desenvolve o sistema operacional, e sim da empresa que não disponibiliza as especificações completas do hardware para o desenvolvimento de um driver compatível para qualquer sistema operacional. Por isso, quando for comprar algum dispositivo, se você está migrando para GNU/Linux como eu, veja se o fabricante disponibiliza o driver antes de você ficar revoltadoe falar que GNU/Linux é incompatível. Saiba que se existe um sistema compatível com os padrões abertos e especificações internacionais estalelecidas pela ISO, esse sistema é o GNU/Linux.
Agora, se você quer continuar defendendo sem entender, o Windows e seus padrões proprietários que não são compatíveis nem entre suas próprias versões, a escolha é sua. Um conselho: Saia do Lado Negro da Força, venha para a luz.
Acho que consegui expor bastante a minha indignação. Até mais pessoal.

Executando: Configuração básica do nome dos browsers

Padrão

Boa tarde pessoal,

Este post é para os sistemáticos de plantão, como eu. Se você usa outro navegador no Debian, que não o Mozilla Firefox, já deve ter visto algumas mensagens chatas no orkut em relação à compatibilidade do seu navegador com o orkut. Pois é, se você está cansado de ver avisos de incompatilidade do seu navegador… SEUS PROBLEMAS ACABARAM! Chegou a DICA COMPATIBILIZEITOR TABAJARA! Com ela você nunca mais verá essas mensagens. Você pode estar usando, tanto o Epiphany, navegador padrão do GNOME, Songbird que é um webplayer com navegador maravilhoso baseado no Mozilla Firefox, ou mesmo o Iceweasel que é o Firefox com algumas modificações para Debian. Se você utiliza um desses três já deve ter se deparado com o aviso.
Aqui vão algumas screens para vocês entenderem melhor do que estou falando:
Screen no Songbird:
Screen do Epiphany:

Screen do Iceweasel:
Obs: Por enquanto fico devendo, ele está em uma operação muito importante, e por isso muito ocupado.

Um aviso: Essa dica não funciona no Konqueror, o navegador padrão do KDE.
Muito bem, vamos à dica então: É muito simples mas é extremamente útil.
Abra qualquer um dos três navegadores citados (Songbird, Epiphany, Iceweasel) e digite sem aspas:
“about:config” e tecle
Daqui para frente usarei só as screens do Songbird para ilustrar o processo, mas repito, funciona da mesma forma nos três navegadores supra citados.

about:config no Songbird:
Após isso, procure uma entrada com o seguinte nome: general.useragent.extra.songbird
Você pode procurá-la manualmente, ou copiar o nome dela aqui no blog e colar no campo “Filter”.Não precisa teclar.
Para realizar esse processo nos outros dois navegadores só substitua o o final da entrada. Por exemplo:

No Epiphany: general.useragent.extra.epiphany
No Iceaweasel: general.useragent.extra.iceweasel

Depois de achar a entrada no seu navegador, clique duas vezes em qualquer lugar da entrada. Deverá surgir uma caixa de diálogo parecida com essa:

Nessa caixa você vai alterar o nome do navegador e sua versão, para por exemplo, Firefox 3.0.6 (Última versão estável considerada pela equipe Debian). Altere e clique em “OK”.
Como o orkut é compatível com Firefox apenas a partir da versão 1.5, e o Songbird que estamos usando no exemplo é o 1.1.2, se você apenas mudar o nome do navegador sem alterar sua versão a dica não irá funcionar. Nos outros navegadores supra citados se suas versões forem maiores do que a 1.5, só é necessário alterar o nome do navegador.

about:config com a dica aplicada:


Resultado final no orkut:
Bem pessoal, espero que tenha sido útil, e espero mesmo que vocês tenham gostado. Caso queiram complementar essa dica é só comentar. Ou se não deu certo com alguém, me avisem. Até a próxima e que a Força esteja com vocês.